terça-feira, 29 de setembro de 2020

Museu virtual do Rádio e da TV #9 Os pais de Diego e o rádio dos anos 80



Diego Guimarães entrevista os pais, Nicolas (47 anos) e Viviane (45). No relato de ambos, sobressai-se o rádio dos anos 1980. Quando crianças, Viviane ouvia o rádio principalmente no carro e Nicolas não esquece do Jornal da Manhã e a famosa música “Sinfonia Paulistana”, de Billy Blanco: “V’ambora, v’ambora”. 

À noite, o pai de Diego dormia em sintonia com o Love Songs, programa que marcou época na Rádio Cidade, nos anos 80. Atualmente a atração voltou a ser apresentada no tradicional horário das 22h na Nativa FM de São Paulo. 

Os comerciais que não são da memória dos entrevistados desta edição são os clássicos de “Cobertores Parhayba” (“Já é hora de dormir”), “Pipoca com Guaraná”, “Viaje bem, Viaje Vasp”, “Bala de Leite Kids” e “Café Seleto”. 

Nicolas ressalta a criatividade das campanhas desses anos 70, 80 e 90 e também que esses jingles inesquecíveis ganhavam paródias entre a garotada na escola. O pai de Diego continua a ouvir notícias e programas de entretenimento, como o Pânico, no rádio, além de ressaltar a segmentação das emissoras por gêneros musicais. 

Voltando às memórias, Gil Gomes habita o imaginário de Nicolas e Viviane. Outro aspecto importante é o fato de que a rádio era ponta de lança das músicas, que chegavam primeiro às emissoras e depois aos LPs nas lojas. Daí o hábito de gravar fitas cassete com as músicas do rádio. 

Viviane lembra do aparelho que tinha na casa do pai em formato de torre de equipamentos, com equalizador, luzes e caixas acústicas de qualidade. Diego ressalta os diferentes aparelhos com os quais teve contato, desde o rádio de pilha até os radiogravadores e os aparelhos 3 em 1 (toca-discos, gravador e rádio) e que alguns desses conjuntos de som compunham o ambiente, inclusive com um objeto de decoração.



segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Especial 70 anos da TV: Paulo Gracindo

A primeira transmissão de TV no Brasil aconteceu em 18 de setembro de 1950. Mesmo com o surgimento do novo meio de comunicação, o rádio permaneceu em sua fase de ouro até meados daquela década, com a prevalência de grandes produções. 

Em 1952, Paulo Gracindo era o galã da radionovela "O Direito de Nascer", onde vivia o personagem Albertinho Limonta. No humor, o ator também brilhava com a interpretação do Primo Rico, no "Balança mas não cai". Ambos os programas ganharam versões televisivas nos anos 1960. 

Aqui lembramos de uma passagem do quadro "Primo Rico, Primo Pobre", em que Gracindo dividia as atenções com Brandão Filho. Veja nesta edição do Interferência, quadro que é apresentado semanalmente no "Olá, Curiosos!", programa que dá continuidade ao tradicional "Você é Curioso?", que permaneceu no ar por 19 anos na Rádio Bandeirantes. 


A edição completa em homenagem aos 70 anos da TV você pode acompanhar neste link


Balança Mas Não Cai foi criado por Max Nunes e entrou no ar pela Rádio Nacional em 1951. Em 1968, o edifício onde viviam os personagens mais engraçados da cidade maravilhosa passou a ser mostrado também na TV. Acompanhe no player abaixo uma edição do quadro quando era veiculado no rádio.


Ouça também no seu agregador de áudio preferido. Clique em uma das imagens abaixo e vá para o podcast Peças Raras:

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

Museu Virtual do Rádio #8 - Depoimento de James Beal Munhoz

Neste 8º episódio do nosso Museu Virtual do Rádio e da TV, a aluna de Publicidade e Propaganda da FAAP, Natália Theobaldo Munhoz, entrevista o pai James Beal Munhoz. Ela mesma fez a edição desse vídeo, ao qual deu o nome de "Volta no Tempo".


Na infância e na juventude, James tinha uma relação muito próxima com o rádio. Era por meio dele que ouvia música, notícia, futebol, prestação de serviço. Seu melhor companheiro e mais presente do que a TV. Geralmente ouvia o rádio sozinho, mas às vezes com familiares e amigos também. À noite, escutava junto com o irmão.
O primeiro aparelho ao qual James teve contato era de válvula e ficava na sala. Mas o que marcou mais foi um transistorizado, que ele levava para todo canto e, posteriormente, o rádio do carro, que ouve até hoje.
Na entrevista, Natália ficou sabendo que o pai já havia trabalhado na rádio Universal, de São Roque, onde apresentou o “Bom dia, Saúde”. Na atração, James tocava música e falava sobre saúde, além de responder às perguntas enviadas por ouvintes.
Assim como a maioria dos entrevistados, ele também se lembra de jingles marcantes, como os de Cobertores Parahyba e Casas Pernambucanas.
Acompanhe a participação de James no Programa Linha Aberta: https://www.youtube.com/watch?v=sPQ--L5nykU